RE:USO – 2013 – Distopia (Jardim Canadá)
Distopia consiste na produção de esculturas em concreto no formato de pequenos diamantes. Utilizando-se de restos de casas em vias de demolição, Villa coleta os resquícios de paredes que conformavam espaços antes ocupados por afetos e os transforma em diamantes de concreto. Diamante, permanente, eterno. Também o concreto seria permanente e estável. Mas estruturas de concreto são desmoronadas pela especulação. Diamante, riqueza, capital. Concreto, real, distópico. Objeto estético com potência utilitária, que penetra vidraças e que abre espaço para a multidão que vem marchando.
– RE:USO – 2013 – Firma Ponto (Salvador)
Seguindo com as experimentações em esculturas/estruturas de concreto, Ricardo Villa apresenta Firma Ponto, tamborete construído com sobras de madeira, referenciado na sincrética cultura religiosa baiana.