Ricardo Villa (BR)

Ricardo Villa (BR)


1982, São Paulo. Iniciou seu trabalho através da pixação do graffiti e de outras formas de intervenção no espaço público. Com a fotografia, desenvolve trabalhos nos chamados lugares resíduo da cidade, tais como fábricas desativadas, prédios, casas, hospitais e todo tipo de espaço degradado, abandonado ou em preparação, procurando estabelecer um jogo associativo entre a ação executada e o espaço (dês)ocupado.




RE:USO – 2013 – Distopia (Jardim Canadá)

Distopia consiste na produção de esculturas em concreto no formato de pequenos diamantes. Utilizando-se de restos de casas em vias de demolição, Villa coleta os resquícios de paredes que conformavam espaços antes ocupados por afetos e os transforma em diamantes de concreto. Diamante, permanente, eterno. Também o concreto seria permanente e estável. Mas estruturas de concreto são desmoronadas pela especulação. Diamante, riqueza, capital. Concreto, real, distópico. Objeto estético com potência utilitária, que penetra vidraças e que abre espaço para a multidão que vem marchando.


– RE:USO – 2013 – Firma Ponto (Salvador)

Seguindo com as experimentações em esculturas/estruturas de concreto, Ricardo Villa apresenta Firma Ponto, tamborete construído com sobras de madeira, referenciado na sincrética cultura religiosa baiana.

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