Bolsa Pampulha 2018/2019 – Pesquisa
Interessado em dinâmicas de participação, encontro, relação e jogo, o artista baiano Alex Oliveira propõe ao Bolsa Pampulha 2018/2019 o desenvolvimento do projeto Fotoperformances Populares, que prevê o desenvolvimento de um dispositivo capaz de ativar performances populares em distintos contextos urbanos da cidade de Belo Horizonte e produzir, a partir dessas situações, registros fotográficos de transeuntes. À investigação proposta, interessa abrir espaço à colaboração e à revelação de subjetividades desses colaboradores, experimentando, para isso, gestos mínimos do artista.
Como acessar e abordar essas pessoas? Como identificar o desejo de ser fotografado ou fotografada? Como voltar-se à performatividade das pessoas no mundo? Quem são essas outras e outros? Que histórias, memórias e imagens vão trazer? Como transitar entre a reprodução de imagens herdadas e construção ativa, por vezes intencional, de imagens construídas no presente? Como experimentar a auto-ficção, a docuficção e a docu-fricção?
– Bolsa Pampulha 2018/2019 – Fotoperformance Popular
Fotoperformance Popular é uma obra composta por 90 fotografias produzidas no Centro de Belo Horizonte. A instalação do estúdioperformance na cidade permeia uma criação coletiva entre fotografia, performance participativa e intervenção urbana. Resulta em um álbum de fotografias que suscita um sentimento de pertencimento, revelando, em grande parte, vendedores autônomos, profissionais liberais, camelôs, cabeleireiros, barbeiro, lavador de carro, gritadeiras, ambulante do café, auxiliar financeiro, funcionários públicos, desempregados, estudantes, artistas, performers, produtores, motorista, mestre de obras e vendedor de picolé.
– Bolsa Pampulha 2018/2019 – Oficina Fotoperformance Popular
Como parte das ações do Bolsa Pampulha 2018/2019, Alex Oliveira propôs a oficina Fotoperformance Popular, realizada na Câmera Sete – Casa da fotografia de Minas Gerais, no centro de Belo Horizonte. A ação ocorreu em dois dias. No primeiro, os participantes foram suscitados a criarem fotoperformances no espaço urbano, dividindo com os transeuntes suas respectivas ações performáticas. O artista trouxe à tona a técnica de lambe-lambe, mostrando algumas referências visuais das possibilidades e potências em torno da ocupação e intervenção por meio da fotografia. No segundo dia, os participantes compartilharam as fotoperformances produzidas a partir da técnica lambe-lambe, colando-as em diferentes pontos da Praça Sete.