A construção de um vocabulário anticolonial
Entre os dias 10 e 12 de abril de 2019, de sexta a domingo, a Casa Kubitschek e o Museu de Arte da Pampulha receberam o primeiro encontro imersivo entre os artistas contemplados pelo Bolsa Pampulha 2018/2019 e os integrantes da comissão de acompanhamento do programa – Augusto Fonseca, Beatriz Lemos, Júlia Rebouças, Mônica Hoff e Samantha Moreira.
Ao longo dos dois primeiros dias do encontro, sediados na Casa Kubitschek, os artistas apresentaram seus projetos de pesquisa, estabelecendo diálogos e recebendo críticas, considerações e sugestões dos integrantes da comissão em relação ao desenvolvimento dos trabalhos.
No último dia da imersão, a curadora e pesquisadora Beatriz Lemos levou ao Museu de Arte da Pampulha uma série de reflexões sobre a própria trajetória profissional, vinculada à plataforma Lastro – Intercâmbios Livres em Arte e dedicada à investigação de caminhos para a descolonização da arte contemporânea latino-americana.
Beatriz atua como curadora e pesquisadora especializada em articulações em redes. É idealizadora da plataforma de pesquisa Lastro – intercâmbios livres em arte. Em 2017/2018 integrou o júri curatorial do 20º Festival de Arte Contemporânea – Sesc/Videobrasil. Tem realizado cursos e oficinas sobre processos anticoloniais no Brasil e América Latina e, atualmente, coordena o Grupo de estudos Lastro na Casa 1 (SP).